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5 filmes natalinos água com açúcar da netflix

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The Mandalorian - 2ª temporada

The Mandalorian - 2ª temporada

6 animes curtinhos e incríveis pra você assistir

6 animes curtinhos e incríveis pra você assistir

Animes se tornaram uma paixão e ando sempre procurando novos pra assistir assim que finalizo outro. E em 2020 eu assisti muitas histórias com temas diferentes, e alguns se destacaram bastante, então quis fazer um post no estilo da última publicação da Sandy pra ter a oportunidade de indicar aqui mais alguns títulos pra quem se interessar também! Então segue uma listinha de 4 animes que foram os queridinhos de 2020 pra mim, os quais vi e revi pelo menos mais uma vez (seja inteiro ou alguns episódios específicos), e que são aquele tipo de história marcante que eu tinha vontade de esquecer só pra poder assistir novamente como se fosse a primeira vez. :D


Saiki Kusuo no Psi-nan



Esse eu peguei pra assistir sem muito compromisso na Netflix e foi uma feliz surpresa. O anime retrata um adolescente, Saiki Kusuo, que dá nome ao anime e que nasceu com poderes SUPER extraordinários em uma família e um mundo totalmente ordinários. E de maneira muito engraçada, os episódios mostram diversas situações aleatórias onde Saiki, que esconde os poderes de todos exceto seus pais, tenta viver a vida no modo mais normal e sossegado que lhe é possível - apesar de se ver obrigado a usá-los pra contornar alguma situação mais vezes do que gostaria (e nesses momentos observamos também todo seu esforço pra manter a discrição).

Esse anime me divertiu demais por conta do ritmo rápido da comédia, que pra mim funcionou muito bem e me arrancou muitas risadas (riso solto total) com as situações absurdas e personagens um tanto idiotões (são vários) que, pro bem ou pro mal, tornam-se companheiros de Saiki, de certa maneira - e é justamente o que dá grande parte da graça, porque Saiki é muito ácido, reservado e um tanto antissocial. Então ver esse personagem tendo que lidar com um bando de gente que é o seu completo oposto (tem um pouco de tudo que é sem noção e engraçado, sejam os novos amigos ou sua própria família) e com os quais tem que pacientemente lidar, ainda que não queira, é a grande fonte de momentos hilários durante todo o anime. De quebra, ainda podemos ver a quantidade de poderes incríveis desse protagonista que não precisa nem abrir a boca (literalmente) pra ser engraçado também.

Além de Saiki Kusuo No Psi-nan, temos também o Saiki Kusuo: Reactivated, que tem uma curta sequência de episódios que trazem a definitiva conclusão dessa série. O anime tem 3 temporadas e está disponível completo na Netflix!


Shokugeki no Souma



Eu gosto bastante de programas de culinária (inclusive já fiz um post sobre alguns dos meus favoritos aqui no blog). Então é claro que um anime de culinária chamou muito a minha atenção! Shokugeki no Souma, também conhecido como Food Wars!, conta a história de Yukihira Souma, um adolescente com grande talento na cozinha e que tem um restaurante popular que pertence a sua família, onde trabalha com seu pai. Ele já é extremamente habilidoso, mas suas aventuras culinárias mais desafiadoras iniciam quando ele vai pra Academia de Culinária Totsuki, uma escola gastronômica de grande renome, que é o berço de muitos outros jovens que são grandes prodígios na cozinha e chefs famosos. Lá conhece novos amigos - e também outros cozinheiros nem tão legais assim, afinal, o que é um anime sem grandes rivalidades, mesmo na cozinha? -, com os quais compartilha habilidades, conhecimentos e encorajam uns aos outros a sempre melhorarem durante as aulas ou os famigerados Shokugekis - as batalhas culinárias extremamente relevantes dentro da Academia e que muitas vezes colocam o futuro desses jovens cozinheiros em jogo.

O único detalhe que pode ser bastante incômodo é a maneira como os personagens, principalmente as femininas, obviamente, são extremamente sexualizados. Por vezes, depois de assistir tanto, pode até se achar uma graça, como nas cenas em que personagens vibram e perdem roupas (às vezes de maneira metafórica, as vezes literalmente) ao experimentarem um prato tão bem preparado, mas há momentos em que você percebe que tanto fanservice é extremamente desnecessário. Eu só consegui assistir e acompanhar a história por ser de um tema que eu gosto bastante, e também pela maneira incrível como os pratos são representados na animação - mesmo sendo desenho, são de dar água na boca, é muito bacana de apreciar. Além de apresentar também uma quantidade enorme de informações e conhecimentos culinários, o que é muito interessante!

O anime está disponível completo na Crunchyroll e recentemente chegou à Netflix também, mas por enquanto tem só as duas primeiras temporadas na plataforma.



Haikyuu!!



Esse anime já teve um post especial aqui no blog! Foi o primeiro anime de esportes que assisti e se tornou um dos meus favoritos também. Contando a história de Hinata Shouyou, o jovem que conseguiu realizar seu desejo de participar de um time de vôlei apesar de ser baixinho para os padrões do esporte, acompanhamos o protagonista juntamente de sua equipe partir em uma jornada empolgante de desenvolvimento em um time que já não era mais levado a sério.

Com disputas incríveis contra times fortes, a compreensão e superação de grandes inseguranças e o fortalecimento da equipe que observamos crescer a cada episódio, Haikyuu!! oferece o que tem de melhor em uma história emocionante e empolgante: momentos alegres, tristes, frustrantes, algumas lágrimas e várias risadas, já que é super divertido também.

Pra quem quiser saber mais detalhes, confiram a resenha completa linkada acima! E pra quem quiser assistir, ele está disponível completo (e com sua mais recente temporada) legendado na Crunchyroll.


Shingeki no Kyojin



Esse com certeza foi um dos animes mais marcantes pra mim não só em 2020, mas no geral (a Sandy destacou ele também como seu favorito no seu último post). Shingeki no Kyojin, que se tornou um fenômeno desde a estreia do mangá em 2009 e do anime em 2013, conta a intensa história de Eren Jager e toda uma população que vive dentro de muralhas que os protegem de criaturas gigantes e grotescas que se alimentam de seres humanos chamados Titãs. A origem e o entendimento sobre essas criaturas é um mistério gigante, e a busca desesperada por essas respostas e a pela liberdade de uma vida aprisionada pelas muralhas e pelo terror diário é o que move profundamente toda essa história.

Tendo o conhecimento de poucas informações, há quem se arrisque pra tentar descobrir mais sobre esses seres e fazer de tudo para derrotá-los: a Divisão de Reconhecimento, na qual Eren (nosso protagonista com sangue nos olhos e sede de derrotar o mal que são os Titãs - e o que ou quem quer que esteja por trás de sua existência), e seus amigos próximos, Mikasa e Armin, corajosamente ingressam. E a partir disso, vamos desvendando toda uma história regada de complexidade e muita, muita crueldade - acho que não existe palavra que descreva melhor toda a história de Shingeki no Kyojin, com suas revelações chocantes, segredos obscuros, confrontos e lutas de te fazer ficar on edge e uma quantidade e variedade de mortes tão grande que te deixa até meio atordoado. É uma história sangrenta e sem piedade de seus personagens e seus espectadores, então se você não se incomoda com esse tipo de coisa, assistam que vale MUITO a pena conhecer uma trama tão eletrizante e emocionante como essa.

A quarta temporada estreou recentemente e já está sendo ridiculamente incrível, então fica a dica de assistir a tempo de acompanhar também! Está disponível completo na Crunchyroll e também na mais recente plataforma de streaming de animes no Brasil, a Funimation.

Wandavision está “agora em cores” e as coisas começaram a ficar sérias… Alerta de spoilers!

O mundo de Wanda e Visão agora está em technicolor. Inspirado por “The Brady Bunch”, o terceiro episódio da série, “Agora em Cores”, é totalmente anos 1970: muita cor, saturação, estampas, costeletas e black powers, e psicodelia - bastante dessa última por conta da Feiticeira Escarlate e sua gravidez relâmpago. Eu adorei a sequência de abertura, a estética e os figurinos da época estão incríveis. Tá sendo super legal ver a mudança de aparência não só dos personagens principais, mas também de toda a cidade, e até da casa deles, a cada mudança de década por episódio.

No final do segundo episódio, vemos Wanda aparecer grávida de repente. Ainda não sabemos como, pois é meio óbvio que o Visão, sendo um “sintezóide”, não tem como engravidar alguém. Talvez a gestação seja mais uma alteração no tecido da realidade feito por Wanda, ou ainda uma manipulação de um agente externo, como nos quadrinhos, onde os gêmeos são fruto de Mephisto, o já mencionado “demônio” da Marvel (mas não vamos entrar nesses méritos aqui pra não complicar demais, rs).

A primeira metade do episódio é super engraçada, tendo Wanda e Visão lidando com todas as fases da gravidez em um só dia, deixando o Visão no mínimo confuso com tudo que está acontecendo. Ver eles decorando o quarto do bebê, escolhendo os nomes, aprendendo a trocar fralda, ensaiando o parto, todas essas coisas que “casais normais” fazem quando estão esperando um bebê foi muito fofo. Também é incrível ver o entrosamento e a química entre Elizabeth Olsen e Paul Bettany atuando - que eu acho que melhorou muito desde Guerra Civil, eles parecem bem mais a vontade e mais entrosados aqui, fazem a gente torcer por essa casal fofo e improvável que são Wanda e Visão.

Tudo fica diferente na hora que Wanda começa a sentir as contrações do parto. É como se, no descontrole, a realidade criada ao redor dela começasse a ser impactada pela falta de concentração dela mesma causada pelas dores que está sentindo. A luz da vizinhança acaba, começa a chover dentro de casa, os quadros caem e giram sozinhos nas paredes, e até uma cegonha aparece para perambular dentro da casa. Enquanto isso, Geraldine ajuda Wanda com o parto dos gêmeos, Tommy e Billy.

Primeiro, preciso dizer que me emocionei muito quando, depois do nascimento dos meninos, Wanda se lembrou do irmão, Pietro, e cantou para os filhos uma canção de ninar em sua língua materna (sokoviano? sokóvio? não sei). Foi uma cena linda e nos mostrou que, mesmo escapando da realidade, Wanda ainda se lembra de seu passado e ele é parte fundamental de sua personagem.

Depois, somos apresentados a um lado diferente da Wanda - que já era de se esperar desde o início. Nesse episódio, nos mostram mais dicas de que, talvez, seja mesmo a própria Wanda manipulando o Visão (que eu aposto aqui que é uma criação dela, pois ela tem mais controle sobre ele do que no resto das pessoas ao seu redor) e toda a cidade de Westview. Quando Geraldine - na verdade, Monica Rambeau - “sai do personagem” e dá a entender de que está infiltrada ali (pela S.W.O.R.D, que está representada no seu colar com pingente de espada), Wanda sai de seu estado pleno e feliz e se transforma, toda sua linguagem corporal, voz, atitude, mudam e ela expulsa Monica da cidade, fazendo-a voar para fora do domo cercando o lugar e prendendo a todos ali. Atuação 10/10 da Lizzie Olsen, sem defeito nenhum, Disney, por favor, garante essa indicação ao Emmy.

O Visão também começa a perceber que algo de errado não está certo. Ele recebeu dicas de várias outras pessoas durante o episódio - o vizinho Herb cortando o muro com a serra, em vez de cortar as plantas, o médico que disse não poder “escapar” da cidade (dando a entender estar preso ali), e, mais para o final, Agnes e Herb contando-o sobre Geraldine e sua chegada repentina a cidade, como se ela fosse um “personagem” fora do lugar - sem casa, sem família, sem passado. Quando questiona Wanda sobre tudo isso, ela só dá de ombros, dizendo que Geraldine simplesmente teve que “correr para casa”, após expulsá-la de sua brincadeira de casinha.

Especulo aqui que estamos vendo uma construção de “vilã” para Wanda, onde, para manter a vida paralela perfeita que criou para fugir da realidade de luto que vivia, ela vai fazer de tudo - inclusive coisas moralmente duvidosas. Principalmente agora que seus filhos nasceram. Talvez seja o início da espiral que leva Wanda a ser a vilã do próximo filme do Doutor Estranho, “Multiverso da Loucura”, que está sendo filmado em Nova York.

“Agora em Cores” é um ótimo episódio de transição, apesar de sido bem curto, e encerra o primeiro ato da série, que começa a se afastar mais dos sitcoms e da “vida perfeita”, a famigerada fanfic, criada pela Wanda e começamos a entrar no território obscuro por trás da manipulação da realidade na pequena cidade de Westview. Com o envolvimento da S.W.O.R.D e seus agentes (não só a Monica Rambeau, mas também Darcy Lewis, a antiga estagiária da Jane Foster, em Thor, e Jimmy Woo, o ex agente do FBI, de Homem-Formiga) vamos começar a entender o que tá rolando por fora do domo - e dentro dele também.

Talvez. Eu acho. Porque não tem como ter certeza de nada nessa viagem que é Wandavision.


Toda vez que aparecemos aqui tentamos mostrar a nossa visão de mundo, a qualidade da obra e dividir nossas experiências sobre tudo que vem do entretenimento. O blog nos ajudou a expandir e instigar cada vez mais o desejo pelas artes, sendo elas na forma de filme, música ou um simples post dentro desse blog. Com isso, lhes apresento os meus favoritos de 2020.


Livro - Dragon Peal e Cartas para Martin

Os dois livros que marcaram 2020 para mim foram Dragon Pearl e Cartas para Martin, por motivos distintos, um por nostalgia e o outro por raiva. Dragon Pearl é indicado para aqueles que gostam da sensação dos livros de Percy Jackson do Rick Riordan, é infanto-juvenil, leve e com aquela magia que o gênero necessita. 

"A personagem principal é a Kim Min, uma jovem espírito de raposa, que embarca em uma perigosa aventura pela galáxia em busca de seu irmão, Kim Jun, um jovem cadete da Tropa Espacial (Space Force) que foi dado como desertor, além de ser suspeito de ir atrás da Dragon Pearl (Pérola do Dragão). Este artefato tem o poder de transformar um planeta, o deixando mais habitável, com imensas florestas, rios não poluídos e tudo de bom, mas existe uma possibilidade de que algo com tanto poder possa ser usado para o mal." 

Já Dear Martin é um livro que me deixou muito brava apenas por tratar a realidade com toda a podridão do sistema desumano que chamamos de sociedade. O livro cria uma atmosfera de reflexão, conseguimos ver toda a argumentação de ambos os lados, o dos imbecis racistas e o das pessoas decentes. A angustia e impotência do personagem perante certas passagens do livro são exploradas até dar agonia (mas aqui cabe um aviso, essas são as minhas reações e esse é um tema que eu sinto que vou entrar em combustão por tanto ódio).

"Com essas wake-up calls (acordada para a vida), o Jus viu como refúgio escrever cartas para o famoso Martin Luther King Jr., como se ele ainda estivesse vivo, falando das suas angústias, seu dia a dia e perguntando o que ele faria. Seguir a filosofia do MLK era mais difícil do que ele imaginava. Até que, após diversas injustiças, começou a questionar se valia a pena ser bom em um mundo que assumiu o pior dele, apenas por ser negro."


Filme - O Diabo de Cada Dia


Apesar de ter visto filmes como Parasita e Adoráveis Mulheres no começo do ano, teve um filme que conseguiu se sobressair. O elenco repleto de atores sensacionais com uma trama tão complexa e interligada, o longa da Netflix é uma joia rara de 2020. Não é um filme para os fracos de coração, é pesado e dá para sentir a tensão no ar.

Os personagens são humanos, moldados pelas consequências de suas escolhas, local onde nascem e, infelizmente, atitudes alheias. Sinceramente, é um filme que mostra a vida de uma forma deprimente, todo o lance de manipulação religiosa, abuso sexual e traumas familiares são coisas do dia a dia de alguns e o filme acerta em retratar isso. Nem tudo são flores. Fica a dica! 😉. A Luiza fez uma crítica maravilhosa sobre o filme e eu não conseguiria descreve-lo melhor que ela.


Série - Normal People e Julie and the Phantoms


Normal People é uma série dramática que deveria ser assistida por todos, é uma obra perfeita. Assistir aquilo me tirou da zona de conforto, as cenas são retratadas como elas deveriam ser, sem romantizarem ou representadas de maneira superficial. A crueza e honestidade aos sentimentos a elevam a um patamar acima de todas as outras. Eu tenho um carinho especial por essa série e ela sempre viverá no meu coração, por isso acredito que o meu melhor post é sobre ela.

Julie and the Phantoms é o High School Musical da sua geração (ambas dirigidas por Kenny Ortega), uma série musical com uma história bonitinha (ps: a série é baseada em uma série brasileira da Nickelodean). Não viciar nas músicas foi um desafio que eu perdi e sinceramente nem me importo, a playlist da série no Spotify foi uma das que eu mais ouvi e super aconselho. 



Documentário - Holocausto Brasileiro


Ano passado eu decidir sair do usual e me dedicar a documentários, expandir os horizontes. Dentre eles, Holocausto Brasileiro foi o que se sobressaiu, pela sua importância histórica e seu esquecimento contemporâneo. Tenho dificuldade de aceitar que essas coisas realmente aconteceram, as fotos que são mostradas machucam qualquer um. Ter um bom autocontrole para não sair xingando o mundo e a todos é um requisito para assistir esse documentário, mas saber que ele vai acabar com você, talvez seja o aviso primordial. 


Autora - Beth O'Leary


Confesso que depois de Rick Riordan eu nunca fui de procurar um livro porque autor X escreveu, sempre fui pela sinopse e capa (me julguem!). Mas ler os livros da Beth, eu soube que sempre buscarei as obras que ela lançar, ela tem uma forma diferente de escrever os seus livros. 

Em A Troca, ela escolheu uma senhora de idade e uma jovem adulta para serem suas principais, trazendo o nível de importância para os problemas das duas, sem tratar como "coitado" alguém pela a sua idade. Já em Teto para Dois, ela escolheu escrever de formas e estética diferentes para um mesmo livro. Gosto da sua maneira de tratar os assuntos que são importantes para mim, apesar de eu transformá-los em grandes críticas aos seres humanos (algo que faço com qualquer coisa), eles são super leves e românticos. 


Anime - Shingeki no Kyojin


A Giovanna é uma deusa na minha vida, ela me apresentou aos melhores animes na terra. Ela me apresentou Shingeki no Kyojin e como a boa chata que sou, fui um pouco cética em relação a maravilhosidade que ela dizia que o anime possuía. Essa série é EITA atrás de OXI, ela é épica, dramática, ela é tudo. Acho que palavras não são capazes de descrever o que eu senti e continuo sentindo por esse anime, então abaixo segue o trailer: 



Post do blog - "Você conhece o selo Rick Riordan Apresenta?"


Novamente a Giovanna acertou meu coração e me apresentou a livros com temáticas mitológicas sob selo do Rick Riordan. No post dela, ela nos apresenta várias histórias interessantes que já estão na minha lista de livros para ler. Tive a oportunidade de conhecer um deles, o Dragon Pearl, e ele se tornou o meu favorito do ano. Sim, as artes das capas são absurdamente lindas e o interior do livro que tenho também. Acho válido conferir o texto dela e checar os livros maravilhosos do selo.


Música - god save me but don't drown me out e ocean eyes


Tudo o que eu tinha para falar de Yungblud eu falei no meu post especifico sobre o cantor, porém eu preciso frisar que essa letra é uma poesia atemporal, uma música-terapia para mim.
Tem uma pegada de rock anos 2000 bem forte, o Dom usa e abusa da rouquidão em sua voz. A construção dela chega a um ápice sonoro sensacional, te garanto que se você ouvir algumas vezes vai esperar a parte para gritar junto com ele.


Falar sobre apenas uma música da Billie Eilish foi uma escolha muito difícil, assim como escolher uma do arsenal do Yungblud, a artista fez parte da minha vida em 2020. Em Ocean Eyes, assim como em quase todas as outras músicas dela, tem aquela pegada calma, focada na letra e no storytelling. A minha interpretação da música é simples, ela está se apaixonando e esse novo amor a sufoca por ser novidade e intenso. Sendo uma temática simples ou não, toda vez que essa música começa a tocar, eu entro em um transe pela tranquilidade da voz e, sendo contraditório ou não, pelo grito de não saber o que fazer com todo aquele sentimento.

Pra inaugurar a Fase 4 do MCU e as produções da Marvel Studios para a televisão, ontem estreou Wandavision, a série da Disney + que é o projeto mais ousado do estúdio até hoje - e estreando mais uma série de posts aqui no Trívia! Cuidado com os spoilers abaixo.


Só a proposta de Wandavision já é fascinante. Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, e Visão sempre foram meu casal favorito do MCU (não que o romance seja o forte desses filmes, é claro), justamente por serem totalmente fora da casinha. Uma humana poderosíssima, capaz de alterar a realidade com sua “magia” e um robô autoconsciente. Após a morte de Visão e os eventos de Vingadores: Ultimato, Wandavision explora o luto de Wanda e as consequências de uma vida marcada por tragédias e perdas.

Pelo menos é o que se especula, e o que eu também acho, porque a série não se explica muito - e isso é muito bom.

Na superfície, os dois primeiros episódios tem uma premissa bem simples. Seguindo a fórmula dos sitcoms da década de 50 e 60 - com as inspirações mais óbvias sendo o Dick Van Dyke Show, Jeannie é um Gênio e A Feiticeira - eles trazem histórias cotidianas de um casal suburbano em situações típicas das séries da época. Inclusive, segundo a Entertainment Weekly, eles foram filmados com a técnicas e a tecnologia da época, e em estúdio com uma platéia ao vivo. Tudo isso contribuiu muito para a atmosfera dos episódios, até nos mínimos detalhes, como os efeitos práticos e a apresentação na tela nas dimensões 4:4, como eram nas televisões antigas, em vez do moderno 16:9.

No episódio 1, o casal recebe o chefe de Visão - que agora trabalha em um escritório para um jantar e no episódio 2, eles se preparam para se apresentar em um festival da vizinhança com um show de mágica. Em ambos os episódios, o tema da “normalidade” é uma constante. Wanda e Visão precisam se adaptar a essa vida que adere ao velho “sonho americano”: a dona de casa perfeita e o marido que trabalha para prover para a família - quando, ao mesmo tempo, eles não são nada normais, e não pertencem àquela realidade. Reflete bastante a história da HQ “Visão”, do autor Tom King, que fala sobre o herói criando uma realidade alternativa em que ele tem uma esposa e filhos, em uma “vida perfeita” fabricada. Inclusive, destaco aqui a atuação hilária do Paul Bettany, fazendo o Visão totalmente perdido tentando ser humano, em situações humanas, nada robóticas *pisca*.

O estranho, o “fora do comum”, em Wandavision, está nos detalhes. Durante a cena do jantar, no primeiro episódio, o chefe de Visão e sua esposa (que é interpretada pela Debra Jo Rupp, a eterna Kitty de That 70’s Show, outro sitcom icônico), questionam o casal sobre quando eles se casaram, de onde vieram, se eles pretendem ter filhos, etc. Aquelas típicas expectativas dos anos 50. O problema é que Wanda e Visão não sabem responder - eles ficam travados, como se não soubessem de onde vieram ou como foram parar ali, o que alimenta as teorias de que Wanda está presa naquela realidade contra a vontade dela, mas tem momentos de lucidez no meio da simulação. Depois, o chefe de Visão se engasga com um pedaço da comida, e novamente, rola uma falha na simulação, onde o comportamento de Wanda muda, ela sai do “personagem” da dona de casa e, por um segundo, volta a ser a Wanda que conhecemos, ao pedir que Visão salve o homem.

É no segundo episódio que as coisas se tornam mais estranhas. A presença da misteriosa vizinha de Wanda, a Agnes, que está presente em todos os momentos e serve como uma “guia” para ela - seria ela a bruxa Agatha Harkness, a mentora de Wanda nos quadrinhos?. A cena do helicóptero de brinquedo na cerca, o rádio que, em uma interferência, chama por Wanda e pergunta onde ela está, o sangue na mão de Dottie - tudo isso marcado pelo vermelho que se destaca em um mundo em preto e branco. Alguém, provavelmente da S.W.O.R.D (a nova divisão secreta do governo, assim como a velha S.H.I.E.L.D, que monitora possíveis ameaças, tanto na Terra, quanto fora dela), está tentando se comunicar com Wanda, talvez para tirá-la de dentro dessa ilusão - o que vai de acordo com outra teoria, a de que é a própria Wanda que se isolou nessa realidade, onde ela tem uma vida perfeita, e onde ela não foi tocada por todo o trauma que a acompanhou por toda sua história.

No final do segundo episódio, depois da revelação da gravidez de Wanda - que nos trará os gêmeos, William e Thomas, os heróis Wiccano e Célere - o casal é atrapalhado por um barulho vindo da rua. Quando vão investigar, descobrem um homem em uma roupa de apicultor, trazendo o símbolo da S.W.O.R.D nas costas, saindo de um bueiro. Wanda, mais uma vez, “sai do personagem” e o expulsa de sua simulação com um simples e direto “Não”. Se esse homem é um simples agente da S.W.O.R.D tentando ajudá-la, ou alguém com segundas intenções, ainda não sabemos. Essa cena, tanto quanto a do jantar, trouxeram essa estranheza, quase com um toque de horror psicológico, para a série.

Com Wandavision, não sabemos o que esperar - palavras da própria Feiticeira Escarlate no trailer. Cada episódio será uma surpresa, e até agora tá tudo bem nebuloso. Teorias mil, especulações mil, ansiedade lá em cima. Não vejo a hora de chegar sexta-feira, com a série chegando na era da TV à cores, para ver quais serão as próximas dicas para a gente desvendar o quebra-cabeça que a Marvel nos presenteou. 


Olá, pessoal! Tudo bom com vocês? Depois de um tempinho de recesso e descanso, estamos de volta aqui no Trívia! Esperamos que a virada de ano de vocês tenha sido tranquila e com os devidos cuidados. Que seja um ano melhor pra todos nós, né? :D

E pra começar o ano já fazendo algo diferente, vim me arriscar a falar sobre um filme que assisti recentemente (eu nunca resenhei filmes, por isso o receio haha). E o escolhido foi "Tio Frank" (Uncle Frank), um original da Amazon Prime que estreou no fim de 2020. Para que fique avisado, o texto contém alguuuns spoilers. Não todos, mas alguns, então leia esse texto somente se você não se incomodar em saber de alguns acontecimentos.


A história retrata a jovem Beth (Sophia Lillis), uma adolescente de uma família comum e conservadora da pequena cidade rural de Creekville, nos Estados Unidos, que se passa na década de 70. E apesar de ter uma casa frequentemente recheada de parentes, é somente com seu tio Frank (Paul Bettany) que possui uma relação mais confortável e com quem pode conversar tranquilamente sobre aleatoriedades e gostos em comum, diferente de seus outros familiares.

Apesar de terem um vínculo amigável e próximo, somente após alguns anos, quando Beth vai cursar sua faculdade na grande cidade de Nova York, onde seu tio também mora e leciona, é que a personagem passa a conhecer verdadeiramente quem é Frank fora da bolha familiar e da cidade pequena e rural onde sempre pareceu tão reservado.

Frank, ao contrário do que muitos pensavam e que o próprio deixava transparecer, é gay, e possui um companheiro de anos, ao invés da esposa falsa que raramente apresentava à família. E com essa revelação, conhecemos juntamente da protagonista um pouco da história de seu tio, os traumas de seu passado e o desafio profundo de enfrentá-lo, após tantos anos deliberadamente fugindo dele.

Beth, na realidade, não é de fato a verdadeira protagonista da história - pouco se explora dela, pra ser sincera, e a atenção é mais centrada em Frank e tudo que ela passa a conhecer e compreender dele. Suas motivações e medos por ter escondido algo tão importante dos familiares por tanto tempo, as lembranças de uma primeira paixão e seu autoconhecimento, a tensão ao ser descoberto pelo pai extremamente rígido e totalmente preconceituoso, o seu parceiro e amor dos dias atuais, e seu enorme receio e negação de se assumir para a família.

Entre contações de histórias e flashbacks, somos conduzidos a um momento que é decisivo e carregado de muita angústia para Frank ao encarar a possibilidade de se abrir para a família e ter que lidar com essas pessoas tão dentro dos mais comuns e questionáveis padrões da família "de bem", mas que podem ou não ser a razão de sofrimentos ainda maiores para Frank graças à intolerância (talvez não de todos, mas de alguns personagens, principalmente os homens), além do enorme peso que já carregava nos ombros por conta da clara aversão e rejeição de seu pai desde que o viu beijando outro rapaz quando era mais novo.


É muito nítida a maneira inquieta e ansiosa como Frank se comporta antes e durante o encontro familiar. Era tão real e quase palpável, e foi impossível não se colocar na pele do personagem e imaginar o medo tão injusto de simplesmente ser quem verdadeiramente é para aqueles que não deveriam ser motivo de tamanha preocupação, e sim de garantia de acolhimento e compreensão. Se hoje em dia as coisas ainda podem ser tão difíceis para todas as pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQ+, o quão pior era há décadas atrás... Foi uma reflexão que me ocorreu algumas vezes enquanto assistia o filme, de maneira aflita ao me lembrar que eu não estava simplesmente assistindo uma história fictícia, e sim uma que representa tantas realidades do mundo real.

Adorei ver Paul Bettany, quem eu conhecia somente pelo seu papel do Visão nos filmes da Marvel, dando vida a esse personagem que você tem só vontade de abraçar e dizer que vai ficar tudo bem rs. Sua interpretação, juntamente de Peter Macdissi como Wally, seu parceiro de anos (e que é um personagem muito divertido, diga-se de passagem), nas cenas mais intensas e dramáticas, além dos momentos finais de Frank com sua família, onde o vemos tão transparente e vulnerável, renderam momentos bem emocionantes.

Pra mim que não sou lá muito chegada nos filmes de dramalhão, achei que foi ótimo, sem ser o tipo de filme absurdamente pesado e impressionante, em que os homossexuais sofrem de todas as violências possíveis, além de ter uma resolução feliz que te faz se sentir aliviado e contente - principalmente para tantos jovens que podem se identificar com Frank - e pensar de maneira esperançosa que algumas situações que parecem tão improváveis ainda podem acabar bem.

Fica a dica dessa história que, embora tenha algumas cenas mais tristes e chocantes, é muito sensível, e também curtinho, já que a duração é somente de 1h30. Eu assisti de modo totalmente descompromissado e acabei curtindo bastante, tanto que rendeu essa minha primeira (tentativa de) resenha!

Vocês já chegaram a assistir Tio Frank? Se sim, quais foram suas impressões sobre a história?
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